Uma vida a dois é deveras difícil. Tá tá...eu sei que é de entendimento comum. Mas quando se vive isso na prática, é que se percebe que não há qualquer exagero quando se usam as palavras “muito” e “difícil” em tal afirmação.
É muuuuito difícil. Mais difícil do que plantar bananeira, ou do que decorar um texto chato e comprido, ou até mesmo do que diferenciar o bem do mal, em limites super definidos. Mais difícil do que amar mesmo. Porque quando amamos, amamos e pronto. Não nos requer prática, inteligência ou raciocínio rápido. Amamos por amar. Não há contraprestações, não há concessões, nem imposições. Sim, porque necessitamos ceder somente quando passamos a viver “a dois”. Por isso amores platônicos são tão duros de serem dissolvidos. Permanecem com a gente como algo belo e fácil. Não há cessão quando apenas se ama. As complexidades de um relacionamento só vêm quando decidimos dividir tudo nosso com o ser amado. Nossas coisas, idéias, horas...
Aí aparecem as cobranças, as frustrações, a rotina. A mulher se torna chata. O homem insensível. Não há uma fórmula para que isso não aconteça. Acontece em qualquer relacionamento. Em alguns mais rápido e de forma mais destruidora do que em outros.
Mas é justamente nessas dificuldades do dia a dia, nessas complexidades de não se viver mais sozinho, que percebemos o valor do que temos com o outro. Não é engraçado como passamos a depender, fisicamente até, de alguém que passou a estar presente em nossas vidas há relativamente pouco tempo? Como explicar a sensação de que por toda a vida alguém esteve ao nosso lodo, sendo que, poucos anos atrás, nem sequer suspeitávamos de sua existência? Isso é a mágica do amor: termos a certeza de que essa vida a dois que possuímos é certa, maravilhosa e sempre existiu.
Não há amor e convivência que não passem pelas provações diárias. O meu está passando por isso. Mas não há briga, dificuldade ou irritação que me faça perder a certeza de que o que eu tenho é especial, é mágico. Eu o amo e tenho a certeza que sou correspondida. As borboletas no estômago que sinto ao beijá-lo não sumiram com o tempo, nem com a rotina, nem com as discussões. Permanecem. Intensamente.
“(...)Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos.” (Alexandre Inagaki)
É muuuuito difícil. Mais difícil do que plantar bananeira, ou do que decorar um texto chato e comprido, ou até mesmo do que diferenciar o bem do mal, em limites super definidos. Mais difícil do que amar mesmo. Porque quando amamos, amamos e pronto. Não nos requer prática, inteligência ou raciocínio rápido. Amamos por amar. Não há contraprestações, não há concessões, nem imposições. Sim, porque necessitamos ceder somente quando passamos a viver “a dois”. Por isso amores platônicos são tão duros de serem dissolvidos. Permanecem com a gente como algo belo e fácil. Não há cessão quando apenas se ama. As complexidades de um relacionamento só vêm quando decidimos dividir tudo nosso com o ser amado. Nossas coisas, idéias, horas...
Aí aparecem as cobranças, as frustrações, a rotina. A mulher se torna chata. O homem insensível. Não há uma fórmula para que isso não aconteça. Acontece em qualquer relacionamento. Em alguns mais rápido e de forma mais destruidora do que em outros.
Mas é justamente nessas dificuldades do dia a dia, nessas complexidades de não se viver mais sozinho, que percebemos o valor do que temos com o outro. Não é engraçado como passamos a depender, fisicamente até, de alguém que passou a estar presente em nossas vidas há relativamente pouco tempo? Como explicar a sensação de que por toda a vida alguém esteve ao nosso lodo, sendo que, poucos anos atrás, nem sequer suspeitávamos de sua existência? Isso é a mágica do amor: termos a certeza de que essa vida a dois que possuímos é certa, maravilhosa e sempre existiu.
Não há amor e convivência que não passem pelas provações diárias. O meu está passando por isso. Mas não há briga, dificuldade ou irritação que me faça perder a certeza de que o que eu tenho é especial, é mágico. Eu o amo e tenho a certeza que sou correspondida. As borboletas no estômago que sinto ao beijá-lo não sumiram com o tempo, nem com a rotina, nem com as discussões. Permanecem. Intensamente.
“(...)Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos.” (Alexandre Inagaki)