30.10.07

Por nós!

Uma vida a dois é deveras difícil. Tá tá...eu sei que é de entendimento comum. Mas quando se vive isso na prática, é que se percebe que não há qualquer exagero quando se usam as palavras “muito” e “difícil” em tal afirmação.

É muuuuito difícil. Mais difícil do que plantar bananeira, ou do que decorar um texto chato e comprido, ou até mesmo do que diferenciar o bem do mal, em limites super definidos. Mais difícil do que amar mesmo. Porque quando amamos, amamos e pronto. Não nos requer prática, inteligência ou raciocínio rápido. Amamos por amar. Não há contraprestações, não há concessões, nem imposições. Sim, porque necessitamos ceder somente quando passamos a viver “a dois”. Por isso amores platônicos são tão duros de serem dissolvidos. Permanecem com a gente como algo belo e fácil. Não há cessão quando apenas se ama. As complexidades de um relacionamento só vêm quando decidimos dividir tudo nosso com o ser amado. Nossas coisas, idéias, horas...


Aí aparecem as cobranças, as frustrações, a rotina. A mulher se torna chata. O homem insensível. Não há uma fórmula para que isso não aconteça. Acontece em qualquer relacionamento. Em alguns mais rápido e de forma mais destruidora do que em outros.


Mas é justamente nessas dificuldades do dia a dia, nessas complexidades de não se viver mais sozinho, que percebemos o valor do que temos com o outro. Não é engraçado como passamos a depender, fisicamente até, de alguém que passou a estar presente em nossas vidas há relativamente pouco tempo? Como explicar a sensação de que por toda a vida alguém esteve ao nosso lodo, sendo que, poucos anos atrás, nem sequer suspeitávamos de sua existência? Isso é a mágica do amor: termos a certeza de que essa vida a dois que possuímos é certa, maravilhosa e sempre existiu.


Não há amor e convivência que não passem pelas provações diárias. O meu está passando por isso. Mas não há briga, dificuldade ou irritação que me faça perder a certeza de que o que eu tenho é especial, é mágico. Eu o amo e tenho a certeza que sou correspondida. As borboletas no estômago que sinto ao beijá-lo não sumiram com o tempo, nem com a rotina, nem com as discussões. Permanecem. Intensamente.

“(...)Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos.” (Alexandre Inagaki)



28.10.07

Vi por aí


Quer alugar um ótimo filme sem sair de casa??? Pois comodidade e muita variedade, você encontra no Sofá com Pipoca. Uma locadora de dvds, que funciona assim: você entra no site, escolhe que filme quer ver e espera eles te trazerem. Supimpa, não? E olhem que eu não qualifico muita coisa como supimpa.
Ah e não, não estou ganhando um centavo pela propaganda. É só porque realmente gostei da idéia. E convenhamos, só o fato de não termos que enfrentar o sol escaldante das tardes teresinenses já é uma vantagem e tanto.
O site ainda está em fase de inauguração, mas façam uma visitinha e se cadastrem. Podem até ganhar alguma coisa, pelo que eu vi lá.

8.10.07

Diálogos (ou "qualquer coisa q eu escrevi a tempos")

Ela: Se eu te pedisse qualquer coisa, você faria?
Ele: Se estiver ao meu alcance, claro que sim... Porque eu te adoro e você é especial pra mim. A sua felicidade está acima da minha.
Ela: Ah sei.
Ele: ...
Ela: ...
Ele: Cadê? Tô esperando você pedir.
Ela: Eu não quero mais pedir.
Ele: Por que não?
Ela: Porque está fora do seu alcance.
Ele: Como você sabe?
Ela: Pelo simples fato de você ter posto um limite.
Ele: Mas você quer que eu faça o impossível?
Ela: Não, só queria saber que você estava disposto a tentar.
Ele: Ah, mas eu estou. Por você faço tudo. Porque eu te adoro e você é especial pra mim...
Ela: Un run... Esquece o que eu falei. Não faz sentido algum...


E por um tempo ela acreditou nas palavras dele. E só quando percebeu que nem mesmo ele conseguia entender o efeito que elas causavam, parou de acreditar.



P.S.: Pois é. Muito tempo sumida. Estudos, estágios. Tudo me distancia daqui. Ah, e diálogos sem sentido como esse são apenas fruto de muito tempo de ociosidade hehehe